LENDA DO D.FUAS ROUPINHO
“Um dia D.Fuas Roupinho ia á caça no sítio da Nazaré e apareceu um veado à frente dele.
Ele seguia para o matar. Nisto, o veado chegou ao local onde vai para o mar; e D.Fuas continuou sempre atrás dele. O veado ia caindo para o mar, foi assim que D.Fuas gritou:
- valha-me Nossa Senhora da Nazaré!
O cavalo parou e ficou com as patas da frente no ar.
Ele salvou-se. Mas as patas ficaram sempre marcadas na pedra.
D.Fuas era o Alcaide do Castelo de Porto de Mós.
Tanto que chamam Porto de Mós a terra de D.Fuas”.
Ele seguia para o matar. Nisto, o veado chegou ao local onde vai para o mar; e D.Fuas continuou sempre atrás dele. O veado ia caindo para o mar, foi assim que D.Fuas gritou:
- valha-me Nossa Senhora da Nazaré!
O cavalo parou e ficou com as patas da frente no ar.
Ele salvou-se. Mas as patas ficaram sempre marcadas na pedra.
D.Fuas era o Alcaide do Castelo de Porto de Mós.
Tanto que chamam Porto de Mós a terra de D.Fuas”.
LENDA DA FONTE DO CASTELO
Tanto que moram aqui em Porto de Mós pessoas naturais de várias zonas do país…
LENDA DA BILHA DE ÁGUA NA CAPELA DE S.JORGE
Diz-se que ela cumpre, atreves dos séculos um voto de condestável Dom Nuno Álvares Pereira.
Lembrando a sede que ele e os seus soldados sofreram nume tarde de Agosto. Quis D.Nuno que ninguém mais ali sofresse o mesmo tormento.
Existia em tempos uma Senhora que tomava da bilha, a “Júlia do oitavo”. Ela recebia 3$ por dia.
Esta senhora morava ali perto, dava a doutrina ás crianças, eu p´roprio aprendi com ela.
Depois da Senhora faleceu, o Estado tomou conta desse espaço e mandou colocar uma bilha grande, que ainda lá está hoje.
Por toda a terra Portuguesa Há costumes tradicionais em que se a bondade da nossa gente. Este da bilha água é concerteza um dos mais belos na sua simplicidade”.
LENDA DO SENHOR DO ALPENDRE EM TOJAL - PORTO DE MÓS
“ Conta-se que em tempos remotos andava um mendigo a pedia esmola no lugar do Tojal. Chegou a noite, o mendigo foi a uma casa e pediu se lhe davam dormida porque fazia muito frio, e não tinha onde se abrigar.
Uma família teve pena do pobrezinho e deu-lhe dormida num pequeno palheiro. Como fazia muito frio, deram-lhe uma manta para se tapar.
De manhãzinha, a dona do palheiro foi ver se o pobrezinho estava bem. Quando lá chegou não viu o pobrezinho, e qual não foi a surpresa quando viu lá estampada na parede a Imagem de Cristo Crucificado.
Correu boato por todos os lados, e todos diziam que aquele mendigo era Nosso Senhor, porque para pintar aquela Imagem, por muita habilidade que o mendigo tivesse, não conseguia fazer aquela Imagem numa noite. Tanto mais que não tinha luz para se alumiar.
A partir daí, o povo começou a ter muita devoção ao Cristo Crucificado na parede. Fizeram uma pequenina Capela e alumiavam a Imagem como ainda hoje fazem.
Com o correr dos tempos, o povo pensou em fazer uma Capela maior, mas a pequenina nunca foi modificada para não perder o estilo antigo.
Com o correr dos tempos, o povo pensou em fazer uma Capela maior, mas a pequenina nunca foi modificada para não perder o estilo antigo.
E assim lá continua com muito zelo do povo, que por isso propuseram chamar-lhe, Imagem Senhor do Alpendre porque a cozinha tinha realmente um alpendre. Também lhe chamam Senhor dos Aflitos, porque muitos devotos foram socorridos e continuam a sê-lo nas suas aflições. Pedem com fé e confiança naquele Senhor Crucificado, que ali foi gravado sem se saber como. Numa noite em que lá pernoitou um mendigo que nunca mais foi visto.
Todos os anos fazem festa em honra do Senhor do Alpendre, ou dos Aflitos, como é chamado também. Todo o povo adere às festas, porque têm muita devoção.